terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Saiba aproveitar a iluminação natural em casa

Como caprichar na iluminação de ambientes internos e, ainda, poupar energia?

A arquitetura é uma forte aliada na hora de gerar conforto e melhorar a estética mediante o aproveitamento da iluminação natural. Seu imóvel, além disso, se torna sustentável — e o retorno do investimento é garantido.

Se você quer desfrutar desses benefícios, leia as 7 maneiras de aproveitar a iluminação natural que listamos neste artigo. Estude cada uma e conheça qual delas melhor combina com a sua casa:

1- Painéis solares

Painéis solares
Fonte: Solar Power Authority

A geração de energia solar pelos painéis fotovoltaicos, além de ser limpa e renovável, é uma ótima alternativa para quem deseja economizar na conta de luz de casa ou do trabalho. A instalação do sistema é rápida, e a economia, imediata.

Funcionamento

A luz solar, em contato com os painéis, gera energia elétrica em corrente contínua e é conduzida ao inversor que a transforma em alternada para se igualar à corrente da rede elétrica. A energia proveniente do inversor é conectada ao quadro de luz do imóvel.

Desse modo, a energia que a casa consumir será aquela produzida pelos painéis. Caso o dia esteja chuvoso ou nublado, o sistema consome a energia fornecida pela distribuidora.

O melhor de tudo está nos créditos de energia que você ganha se gerar mais do que consome. Vamos explicar: a energia extra que você produziu vai para a distribuidora, que a converte em créditos para você utilizá-los em até 36 meses. Eles seriam úteis, por exemplo, em um dia muito chuvoso, quando a produção de energia solar fica inviável.

Estudos prévios

Antes de instalar os painéis fotovoltaicos, alguns estudos precisam ser feitos para simular o consumo e calcular o tamanho e o custo do sistema. Por falar em custo, o investimento para a instalação das placas ainda é alto, e a estimativa de retorno é, em média, de 15 anos.

Um site especializado mapeou os preços praticados no mercado. Segundo a pesquisa, o tamanho e a complexidade da instalações são os fatores que mais influenciam no valor do investimento.

Durabilidade

O sistema dura por volta de 25 anos, e a manutenção é baixa. Recomenda-se limpar os painéis com água duas vezes por ano, principalmente em regiões com alto índice de poluição. Já o inversor solar requer a substituição de peças após 5 anos instalados.

Mas fique calmo! Existem opções bem mais em conta para serem aplicadas no seu projeto. São tijolos, janelas, vidros e outras estruturas que aproveitam a iluminação natural.

2- Brises ou quebra-sóis

Brises
Fonte: Iphan

Originários do termo francês “brise-soleil”, eles são utilizados na parte exterior do imóvel para controlar a incidência de luz solar. Esses elementos podem ser de alumínio, concreto, madeira ou ferro.

Eles garantem a luminosidade do ambiente, embora impeçam a entrada direta da luz solar, diminuindo o calor. É mais comum encontrar os brises em formatos de lâminas, móveis ou fixas, verticais ou horizontais.

3- Peles de vidro

Peles de vidro
Fonte: Portal Aluminio

Você já deve ter se deparado com um edifício com esse recurso. As peles de vidro são as paredes envidraçadas, comuns em prédios corporativos, mas também podem ser utilizadas em residências.

Eles filtram os raios do sol e o calor, se forem temperados ou laminados. Para quem deseja discrição, a solução são os vidros espelhados porque permitem visibilidade somente de dentro para a fora.

A pele de vidro garante ótima incidência de iluminação e reduz, por consequência, o consumo de energia.

4- Tijolos de vidro

TIjolos de vidro
Fonte: Blog Casa Show

Assim como a pele de vidro, esses tijolos são compostos por vidro laminado e temperado em formatos retangulares ou quadrados. Além de deixarem o ambiente iluminado, são excelentes isolantes termoacústicos.

Importante lembrar de duas outras vantagens: os tijolos de vidro são ótimos por garantirem a privacidade e não requerem manutenção frequente por serem duráveis.

5- Janelas de mansarda

Janelas de mansarda
Fonte: Tudo Construção

As janelas de mansarda são comuns em sótãos porque aproveitam o espaço para receber ventilação e iluminação naturais.

São ideais para quem quer aproveitar o desvão dos telhados para ali projetarem um novo cômodo, iluminado e arejado. Conforme o material utilizado, as janelas de mansarda ainda asseguram isolamento térmico e redução de ruído.

6- Jardins de inverno

Jardim de inverno
Fonte: Install Home

Os jardins de inverno clareiam os ambientes internos e trazem a natureza para dentro de casa. O espaço não deve ter cobertura para que a iluminação natural penetre na residência à vontade.

Esse ambiente fica ainda melhor se a decoração for bem planejada: quadros-vivos, fontes, pedras, vasos de plantas, móveis de descanso... Uma infinidade de opções!

A melhor forma de separar os jardins de inverno do restante dos cômodos é através de portas de vidro — assim preserva-se o espaço e não bloqueia a luz solar.

7- Claraboias ou domos

Claraboias
Fonte: Ocean Home e Pinterest

As claraboias ou domos proporcionam uma iluminação destacada, não importa o tamanho do lugar. Elas são aberturas no alto dos cômodos, ideais para aproveitar a luz solar e, em alguns casos, permitir a ventilação.

Outra vantagem é permitir que a paisagem exterior invada o espaço interno. Através delas pode-se contemplar, por exemplo, as estrelas ou o céu azul!

As claraboias podem ser fixas — em formato plano, redondo, poligonal, piramidal ou de cúpula — ou operável/ventilada, ativadas por controle remoto ou pela temperatura do ambiente para controlar a entrada de ar.

Gostou das dicas? Agora é planejar as mudanças em sua casa, deixá-la mais confortável e charmosa e economizar na conta de luz!

Siga-nos nas redes sociais para não perder outras novidades — estamos no Facebook e no Instagram!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Conheça os efeitos poderosos das cores nos ambientes

Você está pensando em pintar algum cômodo da sua casa?

Acredite: as paredes, pisos e o teto permitem uma infinidade de combinações para dar àquele seu espaço favorito a impressão que você tanto deseja. Graças ao poder de ilusão de ótica que as cores possuem, existe a possibilidade de ampliar ou compactar um ambiente somente pela escolha da paleta, por exemplo.

Na postagem de hoje separamos dicas de como aplicar cores claras e escuras a seu favor. Produzimos desenhos em 3D para ilustrar os efeitos gerados e escolhemos também fotos para mostrá-los na prática!

Aprenda mais sobre as cores e descubra qual composição é melhor para seu projeto:

Efeitos cores claras e escuras nos ambientes
Efeitos gerados pelas composições de cores claras e escuras em um ambiente

1- Para encurtar o ambiente 

Para encurtar ambiente longo, pinte com uma cor mais escura a parede ao fundo. As demais paredes precisam ser claras, bem como o piso e o teto.

Parede ao fundo escura
Fonte: Pietro Decore

2- Para o ambiente parecer mais alto

A dica é pintar as paredes com cores escuras. Piso e teto, por sua vez, devem ser claros. Assim, dará a impressão de que o local é mais alto também.

Paredes escuras
Fonte: Blog Inside Out

Paredes escuras
Fonte: Vila Mulher


3- Para comprimir ambientes com pé-direto alto

Nesse caso, o ideal é usar cor escura apenas no teto.  A sensação será de uma altura mais baixa, o que proporcionará certo conforto ao ambiente dependendo do objetivo proposto para ele.


Cor escura no teto
Fonte: Pinterest

4- Para alargar o ambiente

Paredes claras mais piso e teto escuros darão a sensação de um cômodo mais baixo e mais amplo nas laterais, ou seja, ele parecerá mais largo!

Paredes claras mais piso e teto escuros
Fonte: Pinterest


5- Para deixar o ambiente mais alto, estreito e mais profundo

A dica aqui também não é complicada! Primeiro: o piso, o teto e a parede ao fundo devem ter cores claras. O segundo passo é pintar com cor escura duas paredes opostas para obter o efeito desejado.

Piso, teto e parede ao fundo claros
Fonte: Pisos Quick-Step


6- Para dar sensação de amplitude e estabilidade 

O recomendado para alcançar esse resultado é deixar o piso em tons escuros. Já as paredes e o teto devem ser pintados com cores claras.

Piso escuro e paredes claras
Fonte: Ver mais Design
Piso escuro e paredes claras
Fonte: Ver mais Design


É importante lembrar que não existe regra. O que interessa mesmo é o efeito que você almeja obter no espaço onde vai pintar!

Um último exemplo: se você tem um quarto e quer dar a ele a sensação de amplitude, as dicas 1, 3, 4 e 6 atenderiam a esse desejo; para diminuí-lo, as opções 2, 5 e 4 são recomendadas. E ainda: de acordo com a altura do cômodo você decide se deixa o teto mais escuro ou mais claro.

Gostou dos efeitos que as cores proporcionam? Leia agora como um arquiteto pode ajudar neste ou em outros projetos que você planeja para a sua casa!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Quer construir a piscina ideal? Veja dicas

Os dias quentes estão levando você a pensar seriamente em ter uma piscina em casa? Ou você quer transformar seu quintal em um ambiente mais agradável para se refrescar nas altas temperaturas?

Na postagem de hoje vamos dar 5 dicas para ajudar você a pensar no projeto da piscina ideal para a sua casa. Elas abordam as ideais iniciais de tamanho e formato até a estética, como iluminação e material de acabamento.

Veja a lista e dê o primeiro passo para realizar aquele sonho de ter aquela piscina bem estruturada e planejada em casa!

1. Planeje sua piscina

Piscina de concreto
Fonte: Solviver

É bem provável que a piscina seja instalada no solo, certo? O trabalho vai demandar então movimentação de terra e maquinário. No caso será indispensável realizar um cálculo estrutural do local onde será construída.

Logo se percebe que é um projeto que exige tempo e planejamento. Você deseja dar o primeiro mergulho no mês que vem ou no próximo verão? Converse com o responsável pela obra e acerte os prazos para não ter surpresas desagradáveis. Note que a construção não se limita à piscina: ela engloba da sondagem do terreno à instalação de equipamentos, a exemplo da bomba e do filtro.

E qual piscina escolher? As de fibra e vinil são mais baratas; as de azulejo e concreto têm maior durabilidade, no entanto custam mais. Por isso é importante pesquisar qual agrada mais a você, como também o quanto pretende investir. Lembre-se: escolha também pela qualidade, e não só pelo preço.

2. Estude a incidência solar

Se você está construindo sua casa e pretende ter um piscina, é de extrema importância que seja feito um estudo de orientação solar para que ela e a edificação estejam em harmonia.

O ideal é construir a piscina no lado onde o sol se põe ou onde há mais incidência solar. Dessa forma não ocorre o risco de existir somente sombra na área e de a temperatura ficar amena.

Nada impede, porém, que esse estudo seja elaborado para a instalação da piscina se a casa já estiver pronta. Afinal, a luz solar é fundamental!

3. Lembre-se do paisagismo

Piscina com deck e ducha
Piscina com deck e ducha na área externa (fonte: Doce Obra e Larissa Rodrigues)
Ofurô de madeira
Ofurô, indicado para pequenos espaços (fonte: Dica da Arquiteta)

Neste ponto é bom avaliar o que você deseja e o quanto de espaço tem disponível. Há um leque de opções para se trabalhar ao redor da piscina: deck, pergolado, cascata, jardim, jardim vertical etc. Atenção para a vegetação que será plantada próxima à piscina: procure por aquelas cujas raízes não danifiquem a estrutura.

Leve em conta, ainda, o ambiente de circulação e o lugar de instalação da casa de máquinas. O próprio contorno da piscina deve se adequar ao cenário. No mercado você encontra inúmeros formatos: retangular, quadrado, oval, irregulares, entre outros.

Para lugares pequenos a melhor opção são os spas ou ofurôs, adequados para apartamentos — lembrando sempre de realizar o cálculo estrutural para verificar se a laje suportará o peso. As duchas também são ótimas para refrescar naqueles dias de calor intenso, ocupam pouco espaço e há diversas maneiras de revesti-las.

4. Invista em iluminação

Piscina iluminação de Led
Iluminação subaquática de Led (fonte: House Pool)

Luzes fazem toda a diferença porque realçam o ambiente e dá um charme nos encontros e festas organizados à beira da piscina. As mais indicadas são as luzes de Led. Elas são econômicas e potentes — no período noturno valorizam a arquitetura e o paisagismo do entorno.

Se possível, instale luzes no interior da piscina. Focos de iluminação subaquática proporcionam efeitos surpreendentes e servem como item de segurança nos mergulhos à noite.

5. Priorize pisos seguros

Piscina com borda de pedra de São Tomé
Área revestida com pedra de São Tomé (fonte: Decorando a Casa)

Para o acabamento da área da piscina de preferência às bordas e pisos antiderrapantes. Cumprem bem esse papel as pedras naturais, os cimentícios e os porcelanatos.

Uma boa opção é a resistente pedra de São Tomé. Ela é indicada para áreas molhadas devido à capacidade de absorção que têm, além de apresentarem superfície áspera, antiderrapante. A pedra de São Tomé é própria para ambientes externos porque também absorve calor.

Pensar na piscina perfeita para a sua casa é pensar no ambiente onde ela será construída. Uma área bem planejada de modo que favoreça o descanso, a beleza e os encontros entre familiares e amigos só colabora para tornar o momento de lazer ainda mais prazeroso.

Conseguiu imaginar a piscina ideal para a sua casa? Comente abaixo o que achou ou fique à vontade para entrar em contato para tirar mais dúvidas!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Decoração com molduras: aprenda!

Quem disse que precisa gastar dinheiro para deixar a casa mais charmosa?

Se você pensa assim deve ser porque não conhece o poder das molduras!

As molduras são elementos decorativos ricos. Elas possibilitam uma infinidade de combinações e vão muito bem com outros arranjos: fotos, fitas, adesivos, etc.

Molduras: economia e criatividade


Decoração com molduras

Se você deseja mudar, mas sem quebrar paredes e sem gastar com mão de obra, uma dica valiosa é pintar uma ou mais paredes e adicionar molduras que irão compor o ambiente de acordo com seu estilo.

Os arquitetos podem ajudar nessa tarefa. Eles orientam na escolha do melhor tom, melhor modelo, o que comprar e onde comprar, mesmo que seja você quem colocará a mão na massa e partir para o desafio de dar personalidade ao espaço que deseja.

Nada impede, porém, que você pegue aquelas molduras antigas de casa e dê uma boa mão de tinta ou compre em feirinhas de antiguidades e em brechós, se o intuito também seja economizar — e não é a primeira vez que economia é assunto do blog!

Veja você  mesmo a diferença que elas fazem:

Molduras decorativas

As molduras são versáteis, dinâmicas e muito bem-vindas em qualquer espaço. Em toda uma parede, na escada,  no corredor e por aí vai. Veja as combinações que elas possibilitam:

  • molduras da mesma cor da parede: conferem elegância, delicadeza e sobriedade — veja o efeito nas fotos acima!
  • molduras diferentes: dão maior destaque devido às cores contrastantes; você tem a alternativa de arrumar com mais variações de formatos e estilos e acrescentar enfeites: flores, adesivos e fitas.
  • molduras como varal: fixe cordões por de trás da moldura e utilize miniprendedores para pendurar as imagens.
  • galeria com molduras vazias: vale tamanhos, formatos e cores diferentes. Elas se sobrepõem, entrelaçam objetos — um todo se transforma em uma grande obra de arte.
  • molduras para mural: se você tiver apenas uma, e ela for grande o suficiente que impeça uma composição, use-a para delimitar uma área na qual reunirá fotos, recados, letras, palavras, etc. Se for parede lousa, a criatividade é livre na hora de desenhar e escrever!
  • molduras como suporte: com ganchos, elas são ótimas como apoio de flores, roupas e, no banheiro, para toalhas de rosto, por exemplo.


Decoração com molduras vazias

Decoração com molduras vazias

Na foto temos um projeto pessoal. A copa de uma residência apresentava uma parede lisa e verde em tom erva doce.

A ideia para deixar o ambiente mais atrativo, com um ar descontraído, foi colocar molduras de diferentes tamanhos, texturas e cores.

Sim, são molduras vazias! A pegada é essa: com o tempo a família poderá colocar fotos, imagens, espelhos — e optar por uma das composições listadas acima. Assim existe a possibilidade de ter um ambiente diferente sem ter que fazer uma intervenção significativa.

Decoração com molduras vazias


Ficou de saco cheio da cor? Sem problemas. É o que vemos na foto logo acima: a parede foi pintada em um tom de azul, mais sóbrio, mantendo as molduras. Pouco tempo depois, aliás, um buffet foi comprado; para melhorar o arranjo de todo o ambiente, bastou reorganizar as molduras!

Grandes, pequenas, grandes e pequenas. Pretas,  brancas, de várias cores. Delicadas ou robustas. Retangulares ou da forma que tiver. De plástico, madeira, metal, de gesso... tantas opções!

As molduras são nossas parceiras, estão em diversos cômodos, aplicadas de maneiras, formas e cores diferentes. Com originalidade, você encontra a disposição perfeita que combine com sua personalidade.

Gostou dos toques? Não deixe de acompanhar o blog também pelo Facebook e Instagram para ver mais fotos e dicas imperdíveis!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Conheça o passo a passo de um projeto de arquitetura

Passo a passo de um projeto de arquitetura

A formação do arquiteto permite que a atuação dele seja ampla.

Para se ter uma ideia, a lei que regulamenta o exercício da profissão define 11 campos de trabalho para arquitetos e urbanistas.

Os serviços abrangem da execução de obra à elaboração do plano diretor de uma cidade; da consultoria de design à levantamentos topográficos.

Uma demanda mais procurada é o desenvolvimento de um projeto de arquitetura. Mas no que consiste esse trabalho? Vamos esclarecer neste artigo!

Entenda a partir do próximo tópico como o seu desejo é trabalhado para se tornar realidade pelas mãos de um arquiteto:

Passo a passo do projeto de arquitetura

O projeto é dividido em etapas — da primeira reunião com o cliente até os desenhos detalhados, na fase chamada de projeto executivo. Porém a divisão varia de acordo com o arquiteto.

O Conselho de Arquitetura estipula a base dos processos pelos quais o profissional se baseia para atender a própria clientela. Ele adéqua as etapas ao local onde atua, baseado no perfil dos contratantes e de acordo com o trabalho a ser executado.

O cliente, por sua vez, não precisa necessariamente contratar todas as etapas. Vale conversar com o profissional para saber o que melhor lhe atenderá.

Vamos começar com o primeiro contato entre as partes.

1. Reunião inicial

Essa reunião costuma ser no espaço onde o cliente deseja que o projeto seja posto em prática.

Aqui a conversa é pautada pelos desejos, objetivos e ideias do cliente. A seguir pega-se a metragem básica do local para ser elaborado o orçamento.

Depois de enviada e aceita a proposta, baseada no que o contratante deseja e na metragem, parte-se para o próximo passo: o levantamento.

2. Levantamento

No segundo momento são tiradas fotos do local, bem como o registro de todas as dimensões necessárias e as observações do cliente.

Mais tarde, os arquivos gerados são transferidos para o meio digital para serem trabalhados em softwares  —  inicia-se, assim, o processo criativo.

3. Estudo preliminar

A partir das medidas reais e considerando o que o cliente informou, começam os estudos para adequar o projeto ao perfil do contratante.

As plantas e/ou as imagens em 3D são construídas e apresentadas a ele.

4. Anteprojeto

Adotadas as soluções técnicas e estéticas, nesse contexto são construídas maquetes, plantas e realizados cálculos mais minuciosos.

Logo depois dos devidos estudos, o projeto estará pronto para as fases seguintes, mais detalhadas.

5. Projeto de Aprovação

Entram em cena os órgãos públicos.

Essa etapa é o anteprojeto com as informações necessárias para que o corpo de bombeiros ou a prefeitura municipal, por exemplo, aprovem a construção ou regularização da obra.

Além da apresentação do anteprojeto, constam outros documentos para aprovação: dados topográficos, termos de responsabilidade, vistos de outros órgãos etc.

6. Projeto executivo

 A parte executiva consiste no anteprojeto com informações e documentos técnicos — desenhos, plantas e demais especificações — necessários para a execução da obra, tal qual o acertado entre o arquiteto e o cliente.

O projeto executivo é bem mais detalhado.

Nele são especificados, por exemplo, os materiais, as dimensões, o sistema hidráulica e mais localizações de estruturas e instalações. O responsável técnico pela construção, caso não seja o próprio arquiteto, vai se basear nele para iniciar a edificação.

7. Assistência

A assistência é um serviço complementar, no qual os arquitetos gerenciam ou acompanham a obra.

O cliente é constantemente comunicado sobre as supervisões no canteiro de obras chefiadas pelo arquiteto durante o projeto.

Como você pôde perceber, cada fase exige tanto do cliente quanto do arquiteto dedicação e diálogo constates para que se desenvolva um projeto arquitetônico de sucesso. Desse modo o trabalho do arquiteto flui sem dores de cabeça, e o objetivo e desejo dos clientes são alcançados.

Esclarecidas as dúvidas sobre o assunto? Sinta-se à vontade para entrar em contato a fim de mais detalhes. E acompanhe o blog também pelo Facebook!