Paisagismo: transforme pequenos espaços gastando pouco

Sabe aquele cantinho da casa que virou depósito de velharias? Chegou a hora de mudá-lo e dar um destino útil ao que está acumulado.

É possível transformar um espaço pequeno em um ambiente aconchegante com criatividade, economia e sustentabilidade.

Acompanhe este post para constatar como pode ser prático dar um upgrade naquele cantinho desejado, reaproveitando materiais e de forma rápida, sem estresse!

Vamos apresentar as características de um pequeno trabalho de paisagismo com base num exemplo real. Veja só:

Área pequena

As fotos acima mostram um lavatório de cerâmica em um ambiente limitado, ao ar livre.

O objeto por si só é rústico, mas fica ainda mais charmoso com as plantas dispostas ao redor dele — repare que o jardim vertical preencheu quase toda a parede.

A parte exposta foi preenchida por pisos cerâmicos desenhados; assim, o cantinho ficou ainda mais atraente. Na imagem mais detalhada, percebe-se que as peças são compostas por figuras diferentes entre si, que trouxeram mais colorido e personalidade à composição!

Bom, você agora se pergunta: como era esse lugar antes desse projeto?

A resposta está relacionada ao próximo item, que trata da incrível oportunidade para reaproveitar o material da obra.

Reaproveitamento de material

Falar de reaproveitamento de materiais e de restos de construção é falar de sustentabilidade.

No Brasil, mais da metade das cidades brasileiras ainda deposita resíduos de reformas e demolições em lixões ou lugares impróprios.

A reciclagem de materiais diminui o uso de matérias-primas, evita acúmulo de lixo depositado em aterros e reduz o entulho — restos de concreto, madeira, telhas, lajotas etc.

Nesta reforma, o local era uma ducha desativada, revestida de ardósia e, próxima a ela, um canteiro com poucas plantas completava o espaço, coberto de lodo.

O sistema hidráulico serviu para instalar a torneira mais ao centro.

O lavatório, acredite, também foi reaproveitado! Ele era um vaso cerâmico utilizado como cachepô para plantas.

O verde foi composto por plantas igualmente reaproveitadas da casa. O papel da flora no projeto, porém, é mais abrangente.

Jardim vertical

A vegetação usada como revestimento de paredes e muros é conhecida por jardim vertical. Ele é uma poderosa técnica paisagística. Entenda o porquê:

• amolda-se a espaços limitados
• absorve carbono atmosférico
• umidifica e melhora a qualidade do ar
• melhora a estética do imóvel com área verde
• propicia a produção de alimentos

A natureza preservada no seu quintal, além de dar um upgrade extraordinário no ambiente, ajuda a diminuir a temperatura local. Pesquisas em áreas urbanas constatam que o verde derruba os termômetros em até 10 ºC.

As plantas usadas nas fotos são fáceis de encontrar. Há espécies de dinheiro em penca, dólar, samambaia e outras adaptáveis à sombra, uma vez que o espaço não tem incidência solar.

Baixo custo

Você pôde perceber pela descrição o quanto foi economizado na transformação. O reuso encurtou o tempo da reforma, o que evitou pagar por mão de obra para um projeto extenso.

A montagem do lavatório aproveitou o sistema hidráulico da ducha — sem necessidade de mais quebra de parede e de compra e instalação de canos. Os pisos cerâmicos deram um efeito chamativo, e só foi necessária uma caixa deles.

O vaso foi instalado sem grande custo: ele está apoiado no chão e impermeabilizado no interior para garantir a duração e a qualidade.

Economia também na hora de trocar as plantas. Se enjoar de uma composição, troque os arranjos de lugar. Pronto!

Para regá-las, o consumo de água é menor. A saída do líquido do lavatório foi adaptada para aguar também o jardim. A natureza agradece!

Outra dica valiosa é aproveitar as plantas que florescem em todas as estações. Assim seu jardim vertical terá floração durante o ano inteiro e, a cada período, um ambiente com novas cores, sem gastar um centavo!

Um espacinho abandonado em casa tem potencial para ter a sua cara usando bastante criatividade e pouco dinheiro! A ajuda de um arquiteto é indicada para que o projeto saia seguro e profissional.

E você, já usou a criatividade para transformar um cantinho da sua casa? Deixe seu comentário logo abaixo e compartilhe ideias simples e baratas! Não deixe também de entrar em contato em caso de dúvidas.

Até a próxima!

5 vantagens ao contratar um arquiteto

Imagine que você esteja há um bom tempo tentando montar um quebra-cabeça. Escolhe uma pecinha com a certeza de que ela irá se encaixar em uma parte do jogo, mas logo vê que ela é imprópria. Arrisca mais modelos, e nada. Sem paciência, você então chama alguém para te ajudar a terminar a montagem rapidamente.

É isso mesmo que ocorre com quem, sozinho, tenta dar um jeito na obra ou na decoração de casa. Assim como as peças do quebra-cabeça, tudo deve estar em harmonia num projeto arquitetônico.

O arquiteto surge nesse contexto para ajudar na montagem do ambiente, juntar cores, formas e tamanhos para dar sentido — em especial para o cliente. Porque às vezes o que faz sentido para um não necessariamente fará para outro.

Ao contrário do que se pensa, contratar um arquiteto não significa gastar mais dinheiro. Ele pode garantir mais economia e tem a devida formação para elaborar projetos de acordo com as necessidades, vontades e sonhos do contratante.

Existem ainda mais benefícios. Quer conhecê-los? Leia a seguir 5 vantagens ao contratar um profissional para tornar seu tão sonhado ambiente em realidade:

1.Planejamento e economia

Não é só estética que conta. O arquiteto atua como um facilitador: não só pensa na exclusividade, como também é responsável por executar da melhor maneira a construção, reforma ou mesmo o design. Ele otimiza os espaços e elimina os custos desnecessários por meio de planejamento.

O arquiteto põe no papel o que será indispensável — materiais, mão de obra, fornecedores —, bem como as etapas, para que tudo seja concluído no prazo. E importante: dentro do preço acordado com o cliente. Organização e eficiência, portanto, são capacidades fundamentais do profissional.

O arquiteto ajuda a viabilizar as propostas. E ter um projeto é crucial. Afinal, você não gostaria de gastar mais dinheiro em uma obra improvisada, certo? E correr o risco de não ficar como o idealizado...

2. Formação diversificada

A arquiteta iraquiana Zaha Hadid acreditava que a arquitetura “pode mudar a vida das pessoas e que vale a pena tentar”.  E há inúmeros caminhos para tanto. Os serviços oferecidos abrangem desde uma consultoria até a gerência de uma obra.

Afora a coordenação de projetos, o arquiteto pode se responsabilizar pela contratação de mão de obra, execução de obras, cuidar dos materiais e escolher os fornecedores.

No caso das consultorias, ele pode acompanhar na compra de móveis, ou na concepção de planejados, e na aquisição de demais itens. O arquiteto também pode dar ideias no campo do design de interiores, indicar cores, objetos, lojas, revestimentos etc.

3. Projeto adequado ao seu orçamento

Um bom arquiteto calcula o que será essencial, ou seja, tem a habilidade técnica de evitar desperdícios e reduzir os custos. O orçamento elaborado a partir daí caberá no seu bolso e, com cada etapa planejada — com a produção otimizada —, você saberá o quanto gastará durante a obra.

Essa é a vantagem: o arquiteto tem as ferramentas próprias para calcular a quantidade de recursos e usá-los na medida certa: softwares, maquetes, plantas...

No fim, o projeto terá um custo inferior. O cliente economiza e ganha na qualidade do trabalho.

4. Valorização do imóvel

A contratação de um arquiteto provê segurança e qualidade de vida ao cliente. É um investimento  — há o beneficio imediato do conforto e realização e da economia. A longo prazo, as alterações valorizam o imóvel.

O motivo é simples: cada projeto arquitetônico é pensado sob medida para garantir conforto, acesso e convivência de moradores de maneira mais agradável possível. A técnica, criatividade e funcionalidade aplicadas ao espaço ajudam no retorno futuro na hora de alugar ou vender o imóvel.

5. Olhar crítico e amplo do arquiteto

O arquiteto projeta para o cliente; ele leva em consideração objetivos, sonhos e necessidades. E toda a concepção discutida é defendida por ele frente aos outros profissionais envolvidos para que tudo transcorra conforme o combinado. Nesse caso, trata-se de prazos, custos e melhores soluções a serem aplicadas nos projetos e nas obras.

Isso só é possível graças ao olhar crítico e amplo do arquiteto para todo o projeto a ser tocado e supervisionado.

Em resumo, o arquiteto é como um malabarista. Ele equilibra os desejos do cliente, a vivência e relacionamento humanos viáveis dentro do ambiente projetado e a condição financeira do cliente.

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Bem-vindo ao blog da Treliça!

Hoje damos um novo passo para estreitar nossa relação com quem, assim como nós, é apaixonado por design, decoração, interiores, mobiliário, projetos paisagísticos e urbanísticos, enfim, pelo universo da arquitetura!

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E assuntos não faltam para as próximas semanas: se você não procura no momento por temas relacionados a reformas ou projetos, vamos tratar de reorganização de moveis, cores de paredes, trocas de cortinas, objetos decorativos. Regularização de imóvel, apresentações de imagens tridimensionais, digitalização de plantas antigas...

Claro, você não precisa estar encaixado hoje em algum dos contextos acima para nos acompanhar. As postagens são destinadas, como deixamos claro lá no primeiro parágrafo, a quem se interessa pelos assuntos citados.

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